A INCLUSÃO DA PESSOA CEGA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL II E SEUS BENEFÍCIOS NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar a capacidade percebida de professores da Educação Física Escolar de ambos os sexos, num total de 47 professores, com idade entre 24 a 64 anos, atuantes especificamente nas cidades do Litoral Sul de São Paulo, com experiência de 1 a 31 anos na rede regular de ensino com média de 14 anos de experiência, em relação a inclusão do deficiente visual nas atividades físicas, não visando apenas sua integração escolar, porém, igualmente enxergando as atividades físicas como uma aliada a vida social da criança com deficiência, trabalhando além da mobilidade, os processos cognitivos e socioafetivo do mesmo. Tendo como métodos teóricos o mapeamento por meio de um questionário informativo, obtendo resultados que revelam que todos os professores respondentes acham importante a inclusão de alunos com deficiência visual, e a maioria acredita ter o conhecimento necessário para ministrar aulas para essa população. Dada a boa receptividade dos educandos em relação à Educação Física, o professor tem um papel fundamental para que a adaptação ocorra da melhor forma possível, promovendo situações e atividades de interação com os demais alunos, e desenvolvimento em geral, buscando metodologias adequadas as suas limitações. Desta forma, o presente estudo se mostra de grande importância acadêmica e profissional, considerando que ainda vivemos em uma sociedade iniciante no processo de inclusão social, onde é de grande relevância que educadores em formação já entendam a importância desse assunto, podendo contribuir para que o ensino e as condições sejam igualitários, como determina a Constituição Federal.