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VOLUNTÁRIO APRENDENTE, PROFISSIONAL EFICIENTE

VOLUNTÁRIO APRENDENTE, PROFISSIONAL EFICIENTE

VOLUNTEER LEARNER, PROFESSIONAL EFFICIENT

 

Luciane Ramos Nicolucci

Grad. em Gestão Financeira e bolsista do Programa de Iniciação Científica
Faculdade de São Vicente – UNIBR
jucianenicolucci@yahoo.com.br

Dalmo Duque dos Santos

Me. em Comunicação e Cultura PUC-SP
Faculdade de São Vicente – UNIBR
dalmoduque@ibest.com.br

 

RESUMO

Esse artigo tem como objetivo apresentar o trabalho voluntariado como uma importante fonte de experiências de aprendizagem gestora e sociocultural. Por meio do voluntariado, são explorados os fenômenos de transformação social, cujos projetos e ações desenvolvidas são indicadores das relações entre trabalho, produção e renda. Demonstramos também, por meio de estudos de casos, como as experiências do voluntariado podem contribuir para a aprendizagem, formação pessoal e aperfeiçoamento profissional.

PALAVRAS-CHAVE: Voluntariado. Aprendizagem gestora. Aperfeiçoamento profissional.

 

ABSTRACT

This article aims to present the work volunteering as an important source of management and socio-cultural learning experiences. Through volunteering, the phenomena of social transformation are explored, whose projects and actions taken are indicators of the relationship between work, production and income. We also demonstrate, through case studies, such as volunteering experiences can contribute to learning, staff training and professional development.

KEYWORDS: Volunteering. Managing learning. Further training.

 

INTRODUÇÃO

O voluntariado é sempre uma fonte de aprendizado, o qual agrega experiências e conhecimentos e, por isso mesmo, muito importante para a formação das pessoas. Além de permitir uma aplicação prática do conhecimento adquirido anteriormente na experiência escolar ou empresarial, o agente voluntário desenvolve nessa condição as habilidades intelectuais e também as chamadas competências emocionais, tornando-o mais flexível diante das situações críticas e que exigem atitudes equilibradas e criativas. Essas são qualidades pessoais muito valorizadas no currículo e no perfil de qualquer profissional.

O Brasil possui 16,5 milhões de voluntários, número considerado muito baixo se for levada em conta a nossa população. Isso significa 11% de todos os brasileiros. Se esses voluntários fossem remunerados com um salário mínimo atual, ou seja, R$724,00, seriam necessários recursos mensais da ordem de 22 bilhões de reais.  Os EUA, com uma população de pouco mais de 300 milhões, possuem 62.6 milhões de voluntários. Essa diferença não é explicada pelas estatísticas demográfica e sim pela tradição e cultura de voluntariado na sociedade norte-americana.

A qualidade de vida dos países desenvolvidos, entre outros indicadores, pode ser mensurada pelos índices de ação social voluntária. Nos países ricos, ela é vista como uma atividade importante; nos pobres, ela é certamente uma atividade essencial para preencher não somente a ausência do Estado, mas também o vazio existencial de milhares de pessoas que solucionam ou aprendem a conviver com seus problemas, ajudando as demais que possuem problemas diferentes ou mais graves.

Somente três em cada dez brasileiros realizaram trabalho voluntário, segundo uma pesquisa recente do Data Folha – Itaú Social (2014). A pesquisa questionou o motivo dessa baixa participação e teve como resposta as seguintes razões: falta de tempo; nunca foram convidados; nunca pensaram sobre isso. A mesma pesquisa revela que oito em cada dez jovens nunca fizeram trabalho voluntário.

Na avaliação de Trigueiro (2014), o voluntariado é o principal contrapeso dos limites do papel do Estado, cujos governos não podem assumir a responsabilidade de todos os problemas sociais. Para ele, o trabalho voluntário realiza ações extremamente importantes, como é o caso dos membros de Alcoólicos Anônimos (AA) e Neuróticos Anônimos (NA), os quais amparam diariamente milhares de dependentes químicos e pessoas com distúrbio mentais. André Trigueiro (2014) enfatiza ainda as ligações telefônicas recebidas pelos plantonistas do CVV, que ultrapassam o número de 1 milhão de chamadas por ano, assim como as ações ecologistas dos que protegem as matas e a fauna por meio de programas ambientais. Todas essas pessoas doam seu tempo sem nenhuma preocupação material e sim por questões humanitárias e de consciência social.

Em síntese, a cultura do voluntariado é, há muito tempo, a mais eficiente ferramenta para combater a injustiça, a desigualdade e a pobreza, criando oportunidades reais de transformação.

 

TEMPO DE COMPROMISSO E DE COMPROMETIMENTO

Atualmente, muito se fala sobre a importância do voluntariado e de como as empresas valorizam esta ação diferenciada; porém, de modo geral, é desconhecida a informação sobre o exercício do voluntariado, o qual exige um comportamento diferenciado. Para ser um voluntário, devemos ter duas importantes habilidades sociais: a disponibilidade e a dedicação. A primeira seria a oferta quantitativa e a valorização do tempo pessoal; a segunda, a qualificação do tempo ofertado. Nas duas, encontramos o estabelecimento de uma relação de compromisso e outra de comprometimento. O compromisso é um contrato social e o comprometimento é um contrato moral, ambos permeados pela ética.

Ao ofertamos o nosso tempo e socialmente nos tornamos voluntários, ocorre o fenômeno da mutualidade: outras pessoas tomarão ciência da nossa disponibilidade e passarão a contar com a nossa colaboração e prestação de serviços. Nossa expectativa de ajudar é imediatamente associada às expectativas daqueles que precisam de ajuda; fazemos também uma cobrança quando ofertamos o nosso tempo. A expectativa de quem vai ser ajudado também se transforma naturalmente em cobrança pela realização das necessidades e carências. Ainda que não haja remuneração financeira, o voluntário será sempre cobrado, de uma forma ou de outra, pelo serviço o qual se propôs a fazer. Por isso, aqueles que desejem atuar no voluntariado devem realmente ter certeza da sua escolha e da sua capacidade de transformar o tempo comum regido pelo relógio das ações ordinárias em um tempo incomum das ações extraordinárias.

 

A BATALHA SOCIAL DO VOLUNTARIADO

Embora o terceiro setor tenha incorporado há muito tempo o trabalho voluntário, ainda faltam iniciativas para transformar essa atividade em uma onda transformadora contagiante, a qual leve as pessoas a ajudar as outras e assim formar uma sociedade com princípios e capaz de transformar e construir um país melhor para as futuras gerações. Hoje existe um consenso de que governos e empresas não são as únicas fontes de transformação social. O antigo Estado de Bem Estar Social, provedor paternalista e financiado pelos impostos, continua exercendo seu papel político; no entanto a sociedade não deve esperar somente ajuda governamental para solucionar os problemas coletivos. O adventos das ONGs e a propagação das iniciativas particulares têm sido uma inovação significativa para romper os limites das mudanças sociais. As antigas atividades humanitárias, as quais trabalhavam de forma isolada e anônima, tornaram-se exemplos de como o mundo pode ser transformado a partir de pequenas ações. Segundo Edgard Morin (2000), o século XX foi marcado pela servidão, pela morte e pelo aniquilamento e que, no mesmo século, todavia, surgiram também forças de resistência em todos os setores e causas para anular o efeito nocivo da destruição e da negação do ser humano. Estas contracorrentes se apoiaram basicamente no trabalho voluntário (ambientalistas, pacifistas, humanistas) para enfrentar as forças de degeneração do planeta (guerras, destruição ambiental e servidão industrial).

O trabalho voluntário tornou-se a principal força de mão de obra para enfrentar os problemas que o Estado não conseguia e não consegue solucionar. Pequenas ações voluntárias locais, quando somadas e integradas, formam ações universais de transformação e melhoria da qualidade de vida. Pequenas horas semanais de disponibilidade e dedicação voltadas para melhorar a vida de um vizinho ou do hospital, transformam-se em milhões de horas, as quais, por sua vez, alteram a saúde e a vida de milhões de pessoas no mundo inteiro. Não podemos esquecer que os grandes problemas ambientais e sociais do planeta são a soma de pequenas questões locais não solucionadas.

Para melhor ilustrar essa relação entre o local e o universal, escolhemos dois casos locais que atuam no setor da saúde: uma antiga unidade hospitalar, importante suporte regional e uma unidade de apoio emocional, a qual emprega o programa nacional de saúde mental e prevenção do suicídio.

 

DEDICAÇÃO E SENSIBILIDADE

A Santa Casa de Misericórdia de Santos é um dos hospitais mais antigos do continente americano. Fundada em 1543, a entidade foi um dos fatores de desenvolvimento e internacionalização da cidade e do porto santista. Em quatro séculos de existência, como previu Brás Cubas, a Santa Casa seria uma constante porta aberta para o mar, sendo oásis para os navegadores e também para os moradores do litoral. Nessa instituição encontramos um grande número de profissionais e voluntários integrados em um processo colaborativo permanente na área médica e administrativa.  Atualmente, existe na Santa Casa um programa de voluntariado conhecido como “As Amarelinhas”. Esse grupo de voluntários há 47 anos é considerado um dos mais antigos e ativos da região.

Eles atuam em diversas áreas da Santa Casa, desde as rotinas fundamentais, ou seja, da hora do banho ou refeições à realização de eventos beneficentes para custear o transporte e enxovais para pacientes carentes e também materiais de uso diário nos leitos. De acordo com a voluntária Janette Briccola do Amaral, presidente da Associação das Voluntárias há 15 anos, para se tornar uma Amarelinha é preciso, principalmente, dedicação ao próximo e ser carinhosa com os pacientes. É um trabalho humanitário essencial e que influi muito na qualidade do atendimento e na melhoria da saúde dos enfermos. A dedicação e disponibilidade dessas pessoas tornam a dor e a solidão de uma internação hospitalar mais agradável e até feliz.

 


Santa Casa de Misericórdia da Santos: quatro séculos de história e voluntariado.

 

UMA ONG QUE SELECIONA E APERFEIÇOA VOLUNTÁRIOS

Com o objetivo de mostrar os benefícios do trabalho voluntário à formação profissional e sociocultural, pesquisamos também a ONG Centro de valorização da Vida- CVV, unidade de Santos; para isso, vivenciamos o ambiente.

Com 52 anos de existência, o Centro de Valorização da Vida possui um quadro de voluntários atendentes, disponíveis 24 horas por dia, em todos os dias da semana. A recepção ocorre por telefone, e-mail, chat e Skype ou pessoalmente e visa o acolhimento das pessoas com problema emocional e com propensão ao suicídio. Para atuar no CVV, são necessários alto comprometimento disciplina, uma vez que o atendimento ocorre em plantões e não há hora marcada para ocorrer. Os voluntários ficam à disposição para atender às emergências. Para tanto, existe uma escala diária, de quatro turnos; estes são divididos em plantões individuais de quatro horas e meia por semana. Existe um acompanhamento diário das atribuições do posto de atendimento. Como ocorre em uma empresa, prevalece a organização, o direcionamento e as tomadas de decisões por parte do grupo de voluntários para melhor atender às pessoas, para que não haja interrupções nos atendimentos.

O voluntário ciente do seu horário na escala de trabalho, não poderá faltar em hipótese nenhuma. Ele é responsável pelo plantão e pode prever sua ausência, solicitando dos outros voluntários ajuda para cobrir seu plantão.  Caso ocorra a falta sem substituição, o voluntário responsável é imediatamente excluído do grupo.

 


Posto do CVV em Florianópolis-SC: voluntários selecionados e treinados para saber ouvir.

 

Antes de ingressarem como plantonistas, os voluntários passam por um treinamento e um estágio monitorado, com os voluntários mais antigos; estes repassam as informações de todo o processo, sem opinar, impor religião ou qualquer outra concepção ideológica. No CVV, o objetivo é apenas ajudar as pessoas com imparcialidade, sem qualquer interferência, sabendo ouvi-las sem nenhum tipo de julgamento.

Aprovados nessa primeira etapa, os voluntários continuam sendo regularmente treinados, para manter um serviço de qualidade, dentro da missão e dos valores que o CVV cultiva como proposta de vida.

Segundo Renato Caetano de Jesus, voluntário há mais de 30 anos, o CVV “é um dos poucos trabalhos voluntários que seleciona os seus integrantes. Não é por exclusão, mas o que a gente procura fazer é mostrar se essa atividade de ajuda realmente é aquilo que a pessoa quer.”

Os voluntários do CVV são, na maioria, aposentados; no entanto, há também profissionais de diversas áreas, os quais  encontram no voluntariado uma forma de aprendizado, pois se tornaram mais flexíveis e tolerantes com os outros, tanto no trabalho como na vida pessoal. São pessoas que, acima de tudo, exercitam diariamente a arte de saber ouvir, principal característica do voluntário do CVV.

 

VOLUNTARIADO, APRENDIZADO ESCOLAR

Nas escolas públicas, setor social muito frágil e de difícil transformação, também existem diversos programas de voluntariado. Muitos desses programas ficaram conhecidos graças ao trabalho do Instituto Faça Parte, uma instituição que se especializou na pesquisa e difusão da cultura do voluntariado no Brasil. O Faça Parte possui diversos programas e publicações, as quais incentivam as pessoas a doarem seu tempo em prol do aprendizado das crianças, pois acreditam que este é o caminho seguro para um futuro melhor.

Embora seja uma responsabilidade do Estado, a educação pública no Brasil tem graves problemas de qualidade e eficiência que não dependem somente de governos e de profissionais de ensino. As necessidades dos alunos vão além dos muros das escolas e necessitam de ações culturais para neutralizar o desinteresse, o analfabetismo, a sedução pela criminalidade e a evasão escolar. O voluntariado nesse setor surgiu como uma opção para efetivar a atuação do Estado e dos educadores nos espaços escolares:

Conforme esclarece Milu Vilella (2014),  presidente do Instituto Faça Parte, no site correspondente :

Hoje se exercem muitas ações voluntárias em escolas, associações, empresas e clubes do nosso país. Estimulá-las e viabilizar novos projetos é contribuir com a formação de jovens capazes de oferecer o melhor de si para a realização do grande ideal de todos nós: um mundo mais humano. O voluntariado, que nasce do encontro da cidadania com a solidariedade, revela a força da sociedade em assumir responsabilidades e agir por si mesma. Assim, valorizamos, antes de tudo, os esforços que já vêm sendo feitos por professores, educadores, pais e jovens no Brasil – todos voluntários que querem ser agentes de transformação. (VILELLA, 2014)

Uma das ações mais conhecida do Instituto Faça Parte foi o Programa Escola da Família, realizado em parceria com o governo do estado de São Paulo e a Fundação Ayrton Senna. Essa parceria permitiu um olhar diferenciado sobre as escolas, um vínculo mais estreito com os profissionais de ensino e com as atividades pedagógicas. Esse relacionamento entre escola e comunidade sofria um desgaste social durante longos anos, obstáculo gradualmente removido pelas ações voluntárias. O Programa pretendia um resgate da escola como espaço cultural alternativo e não somente como unidade escolar formal. Assim sendo, as escolas foram abertas nos finais de semana para que profissionais, universitários, bolsistas e voluntários comunitários pudessem atuar em conjunto nas ações transformadoras. Entre as ações mais comuns adotadas nas melhorias das escolas pelo Programa Escola da Família estão reformas e mutirões de limpeza; gincanas e eventos; campanhas; atividades educativas, como contar histórias para crianças; entretenimento para diversas faixas etárias; passeios culturais; projetos de média duração, atendendo a necessidades específicas da comunidade; cursos, oficinas e palestras, colocando suas habilidades profissionais específicas a serviço da comunidade; formação de rede de contatos para articular parcerias para o desenvolvimento de ações e projetos na escola.
 

Atividades esportivas realizadas no Programa Escola da Família no Distrito de Rechã – Itapetininga/SP

 

Outro aspecto do programa Escola da Família é o voluntariado corporativo, o qual busca incentivar a participação de funcionários das empresas em ações voluntárias, combinando, dessa forma, a experiência social cidadã com a aprendizagem gestora.

Em diversas experiências, o voluntariado é um importante segmento nas ações de responsabilidade social das empresas. Nele, todo mundo ganha. Escolas e comunidades ganham fortes aliados para desenvolver as ações do Programa, podendo realizar projetos duradouros e de qualidade. A empresa fortalece seu vínculo com o funcionário, promovendo uma oportunidade para o exercício da cidadania. Além disso, contribui para a busca de soluções de problemas sociais e tem maior reconhecimento de sua imagem. O voluntário se realiza por estar envolvido em um trabalho social e cooperativo, pode adquirir novas experiências, habilidades e descobrir talentos.

É de suma importância a participação em projetos os quais irão beneficiar a própria sociedade. É relevante valorizar os esforços das entidades em resgatar a dignidade e bem estar das pessoas, vítimas de uma desigualdade social que pode ser reduzida com oportunidades de transformação.

De acordo com o educador e pedagogo, Antônio Carlos Gomes da Costa (2015) em seu site, “ser voluntário é envolver-se numa ação solidária, disponibilizando, para a consecução dos objetivos em pauta, parte de seu tempo, de seus conhecimentos, de sua energia ou, mesmo, de seus recursos.”

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nas observações e relatos de pessoas atuantes como voluntários, verificamos a influência do voluntariado na difusão de valores positivos e na formação de profissionais mais conscientes de seu papel de transformação social. A atuação e aprendizagem no universo do voluntariado colaboram para a inserção no mercado e na gestão de pessoas, difundindo o conhecimento e experiências adquiridas. Tornam-se naturalmente agentes de transformação, com decisões voltadas ao próximo, mais flexíveis e tolerantes na mediação de conflitos. Além disso, mais organizados na gestão de seu tempo e mais comprometidos com os resultados e a qualidade de seu trabalho.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MORIM, Edgar. Os sete saberes para a educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2000.

SANTOS, Dalmo Duque dos. Como vai você? CVV, 50 anos ouvindo pessoas. São Paulo: Aliança, 2012.

SILVA, Reinaldo.  Administração Geral. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2012.

DOCUMENTOS ELETRÔNICOS

COSTA, Antonio Carlos Gomes da. Revolução, a revolução da vontade, coleção jovem voluntário, escola solidária. São Paulo: Fundação Educar D Paschoal. Disponível em http://www.facaparte.org.br/?page_id=46
Acesso em 31 de outubro de 2014.

ESTADO. VILELLA, M. Voluntariado educativo. Disponível em:
http://www.facaparte.org.br/
Acesso em 26 de Agosto de 2014.

________. Centro voluntariado de São Paulo. Disponível em:
http://www.voluntariado.org.br/
Acesso em 26 de Agosto de 2014.

_________. Centro de Valorização da Vida. Disponível em:
http://www.cvv.org.br/
Acesso em 31 de outubro de 2014.

________. Programa Escola da Família. Disponível em:
http://escoladafamilia.fde.sp.gov.br/v2/default.html
Acesso em 31 de outubro de 2014.

TRIGUEIRO, André. Lado resolvido do Brasil é fruto do trabalho voluntário.
Disponível em: http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/andre-trigueiroLADO-RESOLVIDO-DO-BRASIL-E-FRUTO-DO-TRABALHO-VOLUNTARIO.htm
Acesso em 12 de Julho de 2014.