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ÉTICA NO ENSINO SUPERIOR

ÉTICA NO ENSINO SUPERIOR

ETHICS IN HIGHER EDUCATION

Profª Katya de Oliveira Silva Lemos

Pós Graduada em LIBRAS (UNIBEM) e em Docência no Ensino Superior (UNIBR)

katyaoliveira@uol.com.br

RESUMO

Este artigo relata sobre a ética no ensino superior, mostra em cada seção os conceitos sobre ética, mediante a ótica de vários pensadores, elencando os pontos essenciais para a compreensão do conceito de ética, tais como a verdade, as decisões, os interesses e as circunstâncias, em que nos encontramos no momento. Aponta os principais teóricos sobre o assunto, e organiza suas ideias de forma clara, esclarecendo a relação de poder entre as pessoas. Argumenta que é imprescindível um código de ética em todas as classes de profissionais e, enumera alguns competes dos vários atores do Ensino Superior, justificando sua necessidade para uma convivência em harmonia.

Palavras-chave: Ética, Verdade, Circunstância, Ensino Superior

ABSTRACT

This article reports on ethics in higher education shows in each section the concepts of ethics through the lens of various thinkers, listing the key points to understanding the concept of ethics, such as truth, the decisions, the interests and circumstances, we are in right now. The main theoretical points about it, and organize their ideas clearly, explaining the power relationship between people. Argues that it is an essential code of ethics in all classes of professionals and competes lists some of the various actors of Higher Education, justifying their need for living together in harmony.

Key-words: Ethics. Truth, Condition, Higher Education.

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como base a Ética nas relações professor/aluno no Ensino Superior, ou seja, definir o que é certo ou errado num mundo em constante transformação de opiniões e acontecimentos. Descobrir e acreditar na verdade, mesmo que se tenha consciência de que não existe uma verdade única, pois cada cultura tem uma verdade e naturalmente essas versões se preservam.

Como referências existem letras de música; “Traduzir-se” (composição de Ferreira Goulart e interpretada por Raimundo Fagner) e “Rebento” (composição de Gilberto Gil e interpretada por Elis Regina). Como pressupostos teóricos, os estudos do filósofo e pensador grego Sócrates, que por meio da maiêutica nos mostra a verdade, depois do mito transmitido por meio da natureza.

Os estudos de Ortega y Gasset relatam as circunstâncias e as decisões que tomamos por conta destas circunstâncias. Para Focault elas variam de acordo com os interesses políticos, econômicos e sociais de cada comunidade conduzindo-nos a valores que formarão parâmetros éticos.

Na transição dos costumes, os estudos de Morin indicam que todas as pessoas têm interesses e reações diferentes em cada situação do cotidiano, assim, ocorre o poder de uns sobre os outros, o mesmo poder que infere e interfere nos valores éticos da sociedade.

ÉTICA NO ENSINO SUPERIOR

Nas composições abaixo citadas, tem-se o novo, “O rebento” (2012), e as reações que causa em si e nos demais ao seu redor e, em “Traduzir-se” (2012), tem-se a consciência do homem entre o bem e o mal.

As composições são interpretações de cada um, são julgamentos que se faz de si e dos demais; é a pressão exercida pelo poder que compõe a vida; é a arte como expressão da natureza humana; é a verdade que invade a cada um de nós em nossos momentos de reflexão.

Traduzir-se
Fagner
Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.
Uma parte de mim
almoça e janta:
outra parte
se espanta.
Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.
Traduzir-se uma parte
na outra parte
– que é uma questão
de vida ou morte –
será arte?
Rebento
Gilberto Gil
Rebento
substantivo abstrato
O ato, a criação, o seu momento
Como uma estrela nova e o seu barato
que só Deus sabe, lá no firmamento
Rebento
Tudo o que nasce é Rebento
Tudo que brota, que vinga, que medra
Rebento raro como flor na terra,
rebento farto como trigo ao vento
Outras vezes rebento simplesmente
no presente do indicativo
Como as correntes de um cão furioso,
ou as mãos de um lavrador ativo
às vezes mesmo perigosamente
como acidente em forno radioativo
Às vezes, só porque fico nervoso, rebento
às vezes, somente porque estou vivo!
Rebento, a reação imediata
a cada sensação de abatimento
Rebento, o coração dizendo: Bata!
a cada bofetão do sofrimento
Rebento, esse trovão dentro da mata
e a imensidão do som nesse momento

Segundo Marton (2008), há três mil anos o homem vem aprendendo a decidir sobre o que é certo ou errado (ética). Se na natureza há hierarquia entre os animais mais fortes e os mais fracos, torna-se aceitável a ideia da escravidão humana, no entanto, quando o homem começa a se considerar superior à natureza, a escravidão torna-se uma ideia absurda; assim, a verdade muda conforme suas perspectivas.

De acordo com Durant (1991, p. 28), Sócrates, filósofo e pensador grego, se interessava pelos problemas do ser humano, pois este, era a matéria mais digna para a filosofia. Para ele, o ser humano se apresenta de diferentes maneiras, sendo assim, o homem encontra-se em um dilema para compreender o sentido da vida por meio do seu conhecimento e da sua compreensão, gerando uma diversidade de manifestações dos homens no conjunto social. Acreditava que um código moral, livre de uma doutrina religiosa, ensinaria os homens a perceberem seus verdadeiros interesses e a prever os resultados de seus atos, proporcionando-lhes, assim, a moralidade.

Entretanto, o sistema previa o homem como uma unidade onde todos teriam as mesmas ideias; hoje em dia, temos várias manifestações e reflexões sobre questões humanas de uma determinada época, buscando novos sentidos e novos valores para orientar suas ações.

Nos últimos cinco séculos antes de Cristo, o homem começou a se ver como o centro do mundo, usando a razão para conhecer e acreditar que o progresso irá melhorar a sociedade, melhorando o próprio homem.

O filósofo espanhol Ortega y Gasset (1914) em sua notória frase “Eu sou eu e minhas circunstâncias, e se não salvo a ela, não me salvo a mim”, relata sobre as circunstâncias e decisões que variam de acordo com os interesses sociais, políticos e econômicos de cada comunidade e das relações humanas.

As decisões que tomamos ao longo da vida interferem nas relações do homem com os outros e com as causa (acontecimentos e fatos), conduzindo a valores que formarão os parâmetros éticos, que se transformam de acordo com a cultura da sociedade e com o tempo (época) em que ocorrem.

Ortega Y Gasset (1914) reflete sobre a importância dos erros na formação do indivíduo, em usá-los como a um tesouro para o aprendizado, assim não cometemos os mesmos erros.

Em seu artigo, Dornas (2012) faz uma análise sobre a distinção entre termo o homem nobre e o homem-massa, utilizado por Ortega Y Gasset, a qual o nobre se esforça para sair da mesmice e se sobressair na sociedade, enquanto o homem-massa se satisfaz em viver na mediocridade, sem consciência histórica, não tem a intenção de evoluir ou participar de algo mais fundamentado. Para ele, é inevitável que o homem nobre se faça presente, para obtermos uma cultura de pessoas inteligentes, que proponham novas ideias e a vontade de conviver em grupo.

O estudioso francês, Morin (2012), defende a interligação de todos os conhecimentos por meio da problematização do cotidiano, da busca da contextualização para alcançar o conhecimento. Para tal estudioso, a sala de aula é um lugar complexo, o qual abriga uma diversidade de culturas, classes sociais, econômicas, sentimentos e emoções. Há diferenças sociais, culturais e de origem, as quais ocasionam uma diferença na ética e na moral. Ao ser humano cabe desenvolver a ética, a autonomia pessoal (responsabilidades pessoais) e a participação social (responsabilidades sociais), pois se envolve em todos esses setores democraticamente e, por eles, deve sentir-se um cidadão solidário capaz de exercer suas responsabilidades. Para tal autor, a ética deve ser desenvolvida, pois, dessa forma, o homem superará dificuldades e, com isso, talvez civilizar a Terra.

O avanço tecnológico e a lei da oferta e da procura estão em processo de aceleração desenfreada. Os valores, transmitidos há tempos, hoje estão sendo sufocados pelo círculo vicioso que está se instaurando mediante ao valor de posse, propriedade.

Martin Heidegger (2012) relata em seu artigo sobre O humanismo, que a essência do homem e a ética, está relacionada ao seu agir e à sua linguagem, que resulta na ação da verdade e na mediação que preserva e mantém o homem no mundo.

No entanto, hoje, o “ter” está sobre o “ser” e, muitas vezes, as pessoas passam por cima de outras para alcançar seus objetivos, sem se importarem com sentimentos, emoções e valores morais.

Os valores estão mudando de forma tão significante que podem corromper os preceitos de moral e ética, levando os indivíduos ao caos social ou, se conseguirem manter-se centrado em valores morais e éticos, podem ser conduzidos à felicidade.

O importante filósofo francês, Focault, (2012) direcionou seus trabalhos para o viés das complexas relações entre o poder e conhecimento, destacando-se por mencionar as minorias em “instituições disciplinares”; as relações de poder permeiam toda a sociedade. Para Focault, a lei é uma verdade “construída” de acordo com as necessidades do poder, preocupada principalmente com a produção do sistema econômico e cultural vigente.

Em qualquer sociedade, o poder precisa ser justificado como verdade universal, desenvolvendo-se regras para a oficialização da “verdade”. Estamos submetidos à verdade também no sentido em que ela é a lei, e produz o discurso da verdade que decide, transmite e reproduz, pelo menos em parte, efeitos de poder.

Para o filósofo grego Aristóteles, um termo não pode ser simplesmente julgado como verdadeiro ou falso, pois tudo tem significação quando está combinado com outros, podendo ser expressões ou desejo pessoal. (WIKIPEDIA)

O termo “universais” se aplica às propriedades e relações; assim um “universal” é uma característica que um grupo pode ter em comum ou não.

Podemos definir ética como a reflexão sobre um comportamento, princípios e maneiras de pensar que regem as ações de um grupo particular (moralidade) ou o estudo sistemático da argumentação de como devemos agir (filosofia moral).

Hoje, o individualismo é fato marcante nas relações profissionais, o que compromete as relações humanas. A mesma sociedade que aspira por justiça, busca pequenas vantagens em suas atividades sem se preocupar com os valores morais, princípios, regras e até mesmo com o bem-estar de outras pessoas.

A ética deve fazer parte de nossas vidas desde nossa infância, na qual aprendemos com nossos pais e familiares as regras básicas de convivência, que ao decorrer do tempo deve ser fortalecida para que seja usada nas relações de trabalho na vida adulta.

Entretanto, a família não está incentivando o uso desses valores no próprio lar, sabemos que a pressão dos problemas diários advindos da modernidade constitui um fator preponderante, pois as mães necessitam trabalhar para ajudar no sustento do lar, deixando a ver suas obrigações de educadora. Veem-se os desgastes das relações familiares nas quais não existe mais respeito entre pais e filhos e até mesmo com os idosos. Os hábitos e atitudes de respeito, cordialidade e do bem viver devem ser perpetuados pelas gerações, para que se possa refletir e reverter.

A escola acabou por abraçar esta causa e além de preparar o aluno para um futuro profissional promissor, deve também estabelecer critérios éticos e sociais de convivência, para que o aluno possa se enquadrar profissionalmente em seu campo de atuação, visto que além de ter qualificação profissional para atuar no campo de trabalho, o indivíduo tem que ter também qualificação comportamental para se manter no quadro de funcionários.

Tomando como base o Código de ética dos intérpretes e tradutores de línguas de sinais (BRASIL (2004), CAESARLIBRAS e FENEIS), formulei, para a Docência no Curso Superior, um exemplo de código de ética nas relações professor/aluno e professor/instituição, elencando a competência dos principais atuantes:

Aos docentes:
1. Ser uma pessoa de caráter moral, equilíbrio emocional e honesto;
2. Estabelecer as relações professor/aluno com base na tolerância, bom senso e humildade;
3. Criar limites em conjunto com seus alunos a fim de estabelecer critérios de autoridade e liberdade;
4. Compreender que o aluno é um sujeito do processo e não um objeto, estimulando o diálogo entre as partes;
5. Reconhecer seu próprio nível de competência e usar prudência ao aceitar tarefas (aulas);
6. Adotar uma conduta adequada ao se vestir, mantendo a dignidade em sua profissão e não chamando atenção indevida sobre si no exercício de sua função;
7. Esforçar-se para atender as necessidades educacionais especiais dos alunos, quando houver;
8. Desenvolver, nos alunos, valores morais, de respeito, de convivência, justiça, cooperação e solidariedade;
9. Ser discreto nos problemas que envolvam as necessidades educacionais especiais dos alunos, dando-lhe completo apoio para a elaboração das atividades;
10. Reconhecer a individualidade específica de cada aluno e estimulá-los para desenvolver plenamente suas potencialidades;
11. Reconhecer a necessidade de seu aperfeiçoamento profissional, agrupando-se com os colegas com o propósito de dividir novos conhecimentos;
12. Respeitar a situação profissional e as opiniões dos colegas, também docentes;
13. Manter confidencialidade sobre informações relacionadas com os colegas docentes;
14. Estar informados de suas responsabilidades legais e administrativas, respeitando as cláusulas do contrato, bem como os direitos dos educandos;
15. Ter o direito de questionar as instruções dadas pela instituição;

À instituição:
1. Remunerar por serviços prestados, quando estes estiverem à parte do contrato de trabalho;
2. Promover educação de qualidade;
3. Combater todas as formas de racismo ou discriminação, como bem referido na Constituição de 1988;
4. Promover aos alunos que trabalham por turno, acesso às informações e à educação de qualidade;
5. Promover o interesse pelo crescimento intelectual e o bem-estar de todos os envolvidos na comunidade educacional;
6. Proporcionar compromisso mútuo de comprometimento entre alunos e professores;
7. Reconhecer o direito dos pais acompanharem o processo ensino-aprendizagem de seu filho, quando se tratar de aluno menor de idade;
8. Possibilitar que os professores se sintam confiantes e que sejam tratados de forma justa no exercício de suas funções.

Aos discentes:
1. Reportar-se aos professores com respeito e educação;
2. Dirigir-se inicialmente aos professores, para tratar sobre assuntos pedagógicos e, quando não satisfeitos, dirigir-se à coordenação do curso;
3. Manter-se atento às datas de avaliações e entrega de trabalhos;
4. Empenhar-se em participar das aulas e atividades propiciadas pelo professor;
5. Adotar uma conduta adequada ao se vestir, mantendo a dignidade e não chamando atenção indevida sobre si;
6. Desenvolver hábitos de cordialidade, valores morais, de respeito, de convivência, justiça, cooperação e solidariedade.

Aos coordenadores:
1. Chamar atenção dos alunos, quanto à indisciplina e desrespeito para com o professor;
2. Reportar-se aos professores e alunos com respeito e educação;
3. Desenvolver hábitos de cordialidade, valores morais, respeito, convivência, justiça, cooperação e solidariedade.
4. Avaliar o professor com base em fatos ocorridos durante o curso, que algumas vezes independem da atuação do mesmo;
5. Elucidar aos alunos quanto às formas de avaliação exigidas pela instituição;
6. Resolver conflitos entre alunos/alunos, grupos/grupos e professor/aluno, de forma apaziguadora;
7. Solicitar junto à instituição os materiais necessários para as aulas;
8. Orientar e assistir docentes e discentes;

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não existem modelos de comportamentos nas relações de docência. Existem sujeitos que com humildade e inteligência devem construir um ambiente educacional de qualidade, tendo por base o respeito às diferenças e a reflexão sobre as ações.

Conforme aponta, Freire o processo educativo não se encontra acabado, portanto há muito a ser construído e conhecido, por meio de reflexões, pesquisas e experiências, sendo que o professor tem responsabilidade social pelo processo ensino-aprendizagem e sua aplicação na sociedade, por meio do diálogo.

Assim sendo, a sala de aula constitui-se num espaço de convívio das diversidades e de construção das relações sociais, que devem ser valorizadas a fim de diminuir as desigualdades e contribuir para a construção de saberes.

As relações professor/aluno devem estar sustentadas no comprometimento, na troca de informações e experiências, pois todos têm cultura. Esta troca possibilitará ao professor entender quais as situações e conflitos que passam os alunos, propondo decisões éticas e ações para a resolução destes conflitos.

REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua Portuguesa. Brasília: MEC, 2004.

CAESARLIBRAS. Código de ética dos intérpretes de línguas de sinais e Postura profissional. Disponível em : http://www.caesarlibras.com/page_1178503593288.html. Acesso em: 10 abr.2012.

DORNAS, Danilo Santos. Apresentação da rebelião das massas de José Ortega Y Gasset. Disponível em: http://www.e-torredebabel.com/OrtegayGasset/Resenas/Santos-Dornas-RebelionMasas.htm. Acesso em: 09 abr. 2012

DURANT, Will. A história da filosofia. Rio de Janeiro: Record, 1991.

Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos . Professor de Libras: código de ética. Disponível em: http://www.feneis.org.br/page/professorlibras_codigo.asp. Acesso em: 07 abr. 2012

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